quarta-feira, 15 de junho de 2011

Somos (sou)

          Nossa face, oculta sobre mascaras, escondem nossa imagem
          Somos odiados por muitos , desejados por poucos
          Idolatrados estamos a ser, insuperáveis em vida,
          Incomparáveis em morte, pois viveremos para sempre


          Nossos brilhantes olhos sedentos de sangue,
          lhe mostra nossa mente; te apavora.
          Enquanto meus dentes, seus medos devora
          Minha taça está cheia, minha vida tão vazia


          Sou a água cristalina, que escorre por sua pia imunda
          O resultado de toda a tristeza, que me permite ter a natureza
          Sou um cadáver ambulante, residente de um corpo vivo,
          mas com a alma morta...


          Meu corpo sente, mas minha mente não responde
          a dor que ele sente é no rancor que se enconde
          a música da minha valsa, dançando com a morte
          casado com a falta de amor, em uma vida sem sorte


          Criatura noturna, de sorriso maléfico
          Dentes de laminas, sangue envenenado
          Um tesouro achado, escondido no celeiro
          Aonde habita o meu "eu verdadeiro"


por: Yuri Ishii Stroparo

Nenhum comentário:

Postar um comentário