segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O Vaso da morte
E havia um vaso, lacrado escrituras envenenavam meus olhos e de quem as lia, dois sapos repletos em sua pele de musgos o guardavam, suas aparências eram humanísticas, seus olhos haviam rugas, embaixo à boca barba e um sem, a união era representada neles, um casal, e a sua existência devia apenas a tarefa de guardar o vaso.
Mas um dia a beleza do vaso florido em cores vividas, tão misticas que faria qualquer rei deseja-lo, tentou-os a abrir-lhe, as escrituras que o lacravam se desfizeram. Eles, juntos, abriram o tesouro que deus os proibira de abrir.
Do vaso saiu tão linda figura negra, e sua cor mudou-se alvida, translucida era sua beleza, formaram-se de sua cabeça caxos castanhos e reluzentes, aparentavam ser as cabeleiras de anjos, seus olhos brilhavam mais do que as estrelas, e sua pele era mais branca que a lua. Tanto era rua beleza que todos desejavam toca-la com as mãos e ela possuir.
Deslizava pelo ar e todos iam tocando ela, e a cada um que a tocava, sua beleza aumentava. Todos que a tocavam caiam no chão, seus corpos perdiam a luz, e não se movimentavam mais... Estavam mortos, todos que a tocavam morriam.
Todos passaram então, a repulsa-la, mesmo mediante possuidora de maior beleza a cada toque, ela era o que mesmo deus que a criou não queria, a morte, o doce negativo, e mesmo repulsando, todos a desejávamos, todos queríamos ela, mesmo deus que a fez, e desde então, todos estamos destinados a toca-la.
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