sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Blutengel - Childhood

Quando eu era um garotinho
Eu vivia em um reino encantador
Tudo estava repleto de magia
Tudo era novo para mim


Eu encontrei todo o amor que eu precisava
Deitado nos braços de minha mãe
Ela me protegeu do mal
Ninguém jamais me machucou ali


Agora, eu me encontro em um mundo de tristeza
Diga-me, onde está a minha infância desaparecida
Ninguém me mostrou o amor que eu preciso
E ninguém vai me proteger aqui
Estou na jornada sem fim
Tento não perder minha cabeça
Eu tento encontrar confiança em mim mesmo
E no mundo que eu vejo


Onde está a minha infância desaparecida?


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Minha Miséria



Andando na rua
Cabelo desarrumado
Alma morta
Mas ela ainda vive em mim...
A minha MISÉRIA

Como posso ainda sentir isso?
Eu não havia morrido em suas mãos?
Caminhando na chuva,
morrendo de novo
mas ela ainda vive em mim...
A minha MISÉRIA

Eu ainda sinto isso pulsando
A minha MISÉRIA
Vou brindar minha morte
Posso te amar em segredo de novo?
Minha MISÉRIA?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Vaso da morte


       E havia um vaso, lacrado escrituras envenenavam meus olhos e de quem as lia, dois sapos repletos em sua pele de musgos o guardavam, suas aparências eram humanísticas, seus olhos haviam rugas, embaixo à boca barba e um sem, a união era representada neles, um casal, e a sua existência devia apenas a tarefa de guardar o vaso.
       Mas um dia a beleza do vaso florido em cores vividas, tão misticas que faria qualquer rei deseja-lo, tentou-os a abrir-lhe, as escrituras que o lacravam se desfizeram. Eles, juntos, abriram o tesouro que deus os proibira de abrir.
       Do vaso saiu tão linda figura negra, e sua cor mudou-se alvida, translucida era sua beleza, formaram-se de sua cabeça caxos castanhos e reluzentes, aparentavam ser as cabeleiras de anjos, seus olhos brilhavam mais do que as estrelas, e sua pele era mais branca que a lua. Tanto era rua beleza que todos desejavam toca-la com as mãos e ela possuir.
       Deslizava pelo ar e todos iam tocando ela, e a cada um que a tocava, sua beleza aumentava. Todos que a tocavam caiam no chão, seus corpos perdiam a luz, e não se movimentavam mais... Estavam mortos, todos que a tocavam morriam.
       Todos passaram então, a repulsa-la, mesmo mediante possuidora de maior beleza a cada toque, ela era o que mesmo deus que a criou não queria, a morte, o doce negativo, e mesmo repulsando, todos a desejávamos, todos queríamos ela, mesmo deus que a fez, e desde então, todos estamos destinados a toca-la.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Meu Vermelho


A lua e o céu
com as estrelas brilhando
meus sentidos se foram
e o céu foi nublando.

A lua sorriu com as nuvens
eu sorri de volta,
meu mundo explodiu em um vermelho
minhas cores se tornaram parte desse vermelho

Novamente eu nasci, filho deste vermelho
e o vermelho tomou meu céu,
e a minha lua chorou sangue,
as nuvens cobriram ela e sozinho eu estava.

Eu bailei nesse líquido vermelho,
de compania, a solidão,
viscoso era o líquido,
Eu cai no sangue chorado,
lentamente, morri...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tédio


Sentado no escuro...
Flutuando no ar...
Aonde eu estou?
Perdi a vontade de fazer tudo...

Tédio... Odeio fazer o que preciso
Odeio não fazer o que preciso
Extreçe, Raiva, Inquietação...
Porque não ouço, as batidas do meu coração?

Por tédio cortei meus pulsos,
Arranquei meu coração,
E o entreguei em suas mãos
Acendi meu ultimo cigarro e cai no chão

O anjo da morte veio me buscar,
Eu a aceitei e descobri a verdadeira vida...
Sentado no escuro...
Flutuando no ar...