Mais uma noite só,
as luzes da cidade estão frias...
as pessoas andam,
mas nenhuma acompanhada.
Estamos mortos por dentro,
nossos sonhos estão longe
e nossa realidade tão perto,
Antes a felicidade,
a companhia vazia,
agora é o inferno
O inverno antes quentes,
agora nos seus olhos o verão é frio,
mas a vida nos tornou vazios.
A desconfiança nos rompeu a confiança,
nos braços dos amigos,
um em suas costas a faca,
e outra em teu peito.
Nunca vire as costas...
O Fogo sobre a terra queima,
mas sua alma está fria.
A poesia não mais existe,
a indiferença perdura entre a decisão,
Mas ninguém sabia,
era a morte que la existia...
Arvore morta que jaz deitada na rua
Que fim levou tua triste felicidade?
Os teus frutos apodreceram,
suas folhas secaram,
e eu envelheci em seus braços
Nos Seus galhos a lagrima de milhares voaram
Mas em teu tronco sem vida, alguns a amaram,
mas todos morreram antes de ti
em sua triste felicidade
Suas Sementes brotaram,
e seus fins foram os mesmos dos teus,
seca, apodrecendo,
Sozinha....
Cuspa na minha cara
pise no inferno
e sinta a brasa
enquanto eu abro minhas asas
nesse vento de outrora
as palavras antes sentidas
regurgitadas, agora, estão
palavras partidas
posta em tuas mãos
faca em meu peito
dilacere a carne
e sangre podridão
as palavras cortam
a boca em laminas
nem o final dito está
termino em chama
Enquanto vagam na noite
indicados pelas sombras
seguem à abismos infernais,
a insurreição longínqua
dos amantes é invejosa
a alma que teu corpo habita
em pó se desvai
a carne antes viva
aos vermes atraí
a luxúria um dia escolhida
entre suas costelas escondida
foi-se cedida ao demônio
o seu culto de feromônios
a beleza aqui de nada importa
se apenas certo escreve por linhas tortas
e o que amava antes à ti
escarra teu amor em teu colo
teu ventre antes puro,
contaminado
a vida expelida de meu corpo
no inferno será queimado
podes me dizer aonde
foi parar meu amor?
secreto de ti em uma privada
nada restou desse clamor
espera um amor celestial
mas abre o portão infernal
se apodrece entre vermes
tua alma então, não me espere
Eles vieram de novo,
o olhar deles me ridiculariza
eu posso ver eles na luz
eles não podem me ver na escuridão
Eles se apavoram quando veem
o meu sorriso mata eles
eu vejo eles nascendo mais e mais
porque minha boca nunca sorri
Eles não amam... eles só odeiam
eles me odeiam, eu odeio eles,
sorrio só para mata-los
isso me deixa feliz
Feliz, na escuridão,
essa é minha benção,
feliz na morte
de todos eles
E quando nossos lábios se tocaram
e o vinho entorpeçeu nossa alma
vazou o sangue das minhas veias
mas esse sangue era doçe como mel
Na imortalidade desse sangue derramado
foram derramas as lágrimas por ele
mas não lágrimas de tristeza e sim de alegria
essa alegria nada mais que o seu toque
Meus fastasmas voltaram,
mas isso me fez perceber
o meu "vivo" era o que queria
fantasmas morreram no passado
Na subremacia de seus sorrizos encontrei meu cianeto
e morri embebedado com ele,
mas jamais quis estar vivo sem ele
então me mate para que eu esteja realmente vivo com você
